segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Sobre ser o que não se é








Outro dia eu acordei com vontade de ficar rico. Sabe, ficar rico não é uma coisa tão simples, então eu pensei nas formas convencionais.
Bem, eu posso criar um sistema operacional, chamar de Doors ou Mirrors e ficar super famosinho, mas isso não daria certo porque eu não tenho mais a cara de nerd necessária, depois eu pensei em escrever uma música, alguma coisa tipo 'A Lua me traiu' mas já fizeram isso bem antes de mim. Pensei em jogar futebol, mas dessa eu desisti logo porque eu não consigo gostar de pagode.

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Prefiro o Rodriguinho

Então, me dei por vencido e comecei a pensar nas formas não convencionais, sei lá. Primeiro eu pensei em estudar, mas só pensei, então tive idéias muito melhores na sequência, como inventar uma máquina pra tirar cheiro de cigarro do cabelo, uma pizza do tamanho de uma esfirra (ou uma esfirra do tamanho de uma pizza) ou fazer um cocô em forma de santo e vender no e-bay.

Aí então eu vi que minha vocação mesmo era pra ser pobre, mas um pobre mesmo, um pobre digno! E não um desses ai que limpa pára-brisas no sinal e depois vem atrás de você falando: "Ê! ME DÁ O APARÊI!"

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Um ladrão de celular após ser pego soltando seu grito de ataque aos desprevenidos: EI! ME DÁ O APARÊI!

Seguindo no meu ritmo de ter boas idéias, eu decidi ser Playsson.

O misterioso dedo da stronda


Mas de todas as idéias essa foi a que eu desisti mais rápido porque me disseram que eu tinha que tirar metade do meu cérebro.

Resolvi então fazer posts sobre política e crítica social, começando a partir de agora pra finalizar tudo. Decidi ser criterioso (criterioso é abrangente demais, afinal, quais são os critérios? Enfim, soa bem) e usar tudo o que sei sobre política e economia mundial pra fazer posts bem úteis, sem uma palavra a mais, ou a menos do que o meu conheicimento me permite.

A política e economia mundial