domingo, 16 de dezembro de 2007

Meu amigo Léo Vaz de Caminha

Oi, gente. Demorei pra aparecer aqui na casa porque tava dormindo na casa do meu amigo, o Léo. Ele é legal, vou falar um pouco sobre ele. O Léo é daqueles caras que não é nem muito burro e nem muito inteligente, nem alto e nem baixo, nem loiro, nem moreno, nem ruivo e nem careca, que gosta de jogar PS3 e de andar pelo telhado da casa, e quando criança lia bastante Combo Rangers e tinha sonho de ser Shurato, o Rei Shura. Outra coisa interessante sobre ele é que o seu umbigo não se chama Humberto. Mas o que não é comum sobre o Léo é que este é o seu verdadeiro nome. Completo. Não é apelido pra Leônidas ou Cláudio. Seu nome é Léo. E isso sempre foi um probleminha pra ele. Na escola, por exemplo, tinha a hora da chamada.

- Jainara dos Santos Pinto
- Presente !
- Lé.. Léo ? Ah, isso tá errado. Mônic..
- Não, eu tô aqui ! Eu sou Léo.
- A hora da chamada não é pra brincadeiras, mocinho !

E pra pedir comida pelo telefone...

- Restaurante Takukunakara. Em que posso ajudá-lo ?
- Eu quero um yakisoba, por favor.
- Certo. Seu nome ?
- Léo.
- Ok, senhor Leonardo. O preç..
- Não, não.. meu nome é Léo.
- Perdão, senhor Leandro. Então, o preço da comid...

Todo mundo chama ele de Léo Vaz de Caminha. Isso até me lembra uma história que ele me contou de quando estava na fila do banco e um cara passou do seu lado e disse: "Sabia que nessa sua mochila cabe 3/4 de um porco jamaicano?". Mas isso é outra história porque a mochila dele é marrom. A Xuxa que o diga. Mas é isso, vou ali na feira comprar vagem que tá faltando e dar uma passada ali do lado no Escritos de Obsessão. Outro dia eu conto pra vocês quando o Léo tava no restaurante e o garçom perguntou: "Você perdeu a dignidade no banheiro ? O faixineiro encontrou." Ou não.